Monday, February 26, 2007

A Sociologia


A Sociologia é um ramo da ciência que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam o indivíduo em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo isolado é estudado pela Psicologia, a Sociologia estuda os fenômenos que ocorrem quando vários indivíduos se encontram em grupos de tamanhos diversos, e interagem no interior desses grupos.
A Sociologia não é matéria de interesse apenas de sociólogos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano - desde as relações na família até a organização das grandes empresas, desde o papel da política na sociedade até o comportamento religioso -, a Sociologia interessa de modo acentuado a administradores, políticos, empresários, juristas, professores em geral, publicitários, jornalistas, planejadores, sacerdotes, mas, também, ao homem comum. A Sociologia não explica nem pretende explicar tudo o que ocorre na sociedade nem todo o comportamento humano. Muitos acontecimentos humanos escapam aos seus critérios. Ela toca, porém, em todos os domínios da existência humana em sociedade. Por esta razão, a abordagem sociológica, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, conseqüentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.
A Sociologia se ocupa com as observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas.A Sociologia surgiu como uma disciplina no século XIX, na forma de uma resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando menor e mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social.

Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio. E pesquisam os microprocessos como relações interpessoais.

Sociólogos confiam frequentemente em métodos quantitativos de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais, e para desenvolver modelos que possam ajudar a predizer mudanças sociais e como as pessoas responderão a essas mudanças. Mas para algumas áreas da Sociologia (e para alguns sociólogos) acredita-se que métodos qualitativos — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos — permitam um melhor entendimento dos processos sociais.

Uma abordagem sociológica que concilie as duas perspectivas tende a ser mais apropriada pelo fato de que ambos os métodos são complementares, do que se conclui que cada método pode complementar os resultados do outro. Por exemplo, os métodos quantitativos podem descrever os padrões grandes ou gerais, enquanto as aproximações qualitativas podem ajudar entender como os indivíduos entendem ou respondem a essas mudanças.

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